E não foi exatamente, a mesma sensação de perder o chão que senti em todos os abraços? O que é então afinal essa ligação? O mesmo coração batendo dentro de um espaço...
Paixão, por estar viva, por gerar transmutação. É ver o ciclo se encolher e mais uma vez aparecer, trazendo sempre a mesma ilusão: O que eu quero ser quando eu crescer? Como posso
saber querer?
Pedalei a bicicleta até o farol, no porto. Mas eu iria na lua, caminharia tranquilamente pela vida, abastecida pelo abraço que ela me deu. Esse aperto no peito, terno, que é só meu, só meu, e todo o universo de sentimento que liga nesse verso o sofrimento com alimento de viver.
Foram muitos os "apaixonamentos", cada um parecia ser maior e mais forte que o outro, as vezes com espaço, e vezes nem tanto... Mas e o amor? Nesse encanto em que me encontro, minhas perguntas sobre o tema proposto não me trazem respostas, só me remetem a mais perguntas. Talvez, por não querer fazer o esforço que é preciso fazer, para amadurecer a ideia de viver sem tanto sentir, mas alcançando um pouco do que é, do que é de verdade, a essência do sentimento.