25 de Setembro... SALVADOR

Sinto Salvador...
O cheiro, o gosto...
Não sei porque!
Mas não sei porque mesmo!
Não sei o que tem lá...Preciso ir pra descobrir...

Não consigo pensar no jeito que eu queria viver lá...
Não consigo pensar o que eu quero lá...
Não consigo pensar no porque,
Só consigo sentir,Salvador
Ver-me,
Cheiro, gosto, penso: SALVADOR!

Tão lindo, tão cheio de história, tão cheio de contraste..
Há tanto o que falar, o que ver, o que pensar, o que querer!
Ah...e como tem coisa pra quebrar a cara, porque estou ousando
sonhar de novo...Porque realmente tem muita coisa pra quebrar a cara...


E que essa minha vontade de IR embora...

21 de Setembro, Dia da Árvore...

Queria ir embora pro Estados Unidos...
Sei lá, qualquer cidade bem americana...
Queria que fosse bem frio e que eu não conhecesse ninguém...
queria trabalhar de telefonista ou vendedora de passagens,
Sei lá, qualquer coisa que me desse um tempo curto pra sair e tomar um café...
Queria andar pelas calçadas no outono, e olhar tudo ao redor de mim...
Queria morar num apartamento simples... com um balcão entre a sala e a cozinha...
Queria ter um gato bem peludo e muito enlatado no armário...
Sei lá, qualquer coisa que fosse fast food na hora da fome...
Queria ir num bar com musica ao vivo, jazz de preferencia...
Queria beber e sair bêbada pela rua...
Queria chegar em casa molhada pela chuva...
Sei lá... qualquer dia da semana, só pra mudar minha rotina...
Queria ser amiga do velhinho negro, vendedor de cachorro quente,
Queria que ele se preocupasse comigo... e me cosolasse...
Queria chegar cheia de sacolas do supermercado e não conseguir abrir a porta, deixando cair minhas compras...
Sei lá, talvez passase bem na hora o neto bonitão da visinha do andar de cima...
Queria que ele me ajudasse com a porta... com as compras caidas pelas escada...
Queria me apaixonar por ele... e ser correspondida...
Queria ser convidada pra passar o dia de 'ação de graças' na casa da avó dele, no andar de cima...
Sei lá, mas podia ficar o natal sozinha com meu gato, chorando perto da lareira...
Queria ir na bosque no domingo... ver as familias fazendo pic-nic...
Queria faltar no trabalho um dia só porque estava com preguiça...
Queria levar a mó bronca do chefe, por não inventar nenhuma desculpa...
Sei lá... talvez eu ia ser o 'babado' do dia... todos iam ficar me olhando...
Eu queria mesmo morar lá, nem que fosse por sete meses...
Sei lá, um seriado americano quem sabe... minha vida já parece um filme mesmo... Séries e filmes americanos são sempre os melhores...
Queria ter um final feliz...





Um dia eu disse pra uma amiga que gosto muito da série THE O.C.
Aí ela disse, "aff o Ryan é um briguento inconsequente, e a Marissa uma idiota depressiva..."
É claro que eu não tinha falado pra ela o quanto me identifiquei com a Marissa, a idiota depressiva...
Enfim... Uma semana linda pra nós...

19 de Setembro

De vez em quando sinto, que estou sobrecarregada e que não vou voltar...
De vez em quando penso que, estou tão cansada das pessoas e de escutar o meu choro...
De vez em quando olho e não quero ver...
De vez em quando tento escapar mas alguma coisa me prende a VOCÊ...
De vez me quando me sinto enlouquecer...
As vezes durmo e sonho e não quero acordar...
As vezes minto quando posso esconder meu olhar...
As vezes morro de raiva pelo não e pelo que nunca vou saber...
As vezes quero me achar, mas meus olhos me fazem me perder...
As vezes me sinto enlouquecer...
As vezes me sinto enlouquecer...
De vez em quando o que não tem preço torna-se sem valor!
De vez em quando falo o que não quero dizer...
De vez em quando lembro o que quero realmente esquecer...
De vez em quando alguém ou alguma coisa morre...
De vez em quando me sinto enlouquecer...
As vezes não sei quem eu sou...
As vezes calo o que quero dizer...
As vezes a nostalgia toma conta de mim completamente...
As vezes pergunto a morte: quem é você?
As vezes me sinto enlouquecer...
As vezes me sinto enlouquecer...

17 de Setembro...

Se olho para mim sinto sempre estar bem...

Se teu movimento enche-me os olhos
Olho para ti...
Para mim... e não posso separar!
Sinto extamente o que não posso explicar
Sempre que te vejo dançar!
Estar perto de ti é suficiente
Bem, que quero sentir isso por ti eternamente!

Amo-te...




E Amo!

15 de Setembro...

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz suplicar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

O que será que será
Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

O que será que me dá
Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os tremores me vêm agitar
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os suores me vêm encharcar
Que todos os meus nervos estão a rogar
Que todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz implorar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo

13 de Setembro...

Nada, nada há declarar...
para isso, sempre tem uma música!


Malandragem Cássia Eller

Composição: Cazuza / Frejat

Quem sabe eu ainda
Sou uma garotinha
Esperando o ônibus
Da escola, sozinha...

Cansada com minhas
Meias três quartos
Rezando baixo
Pelos cantos
Por ser uma menina má...

Quem sabe o príncipe
Virou um chato
Que vive dando
No meu saco
Quem sabe a vida
É não sonhar...

Eu só peço a Deus
Um pouco de malandragem
Pois sou criança
E não conheço a verdade
Eu sou poeta
E não aprendi a amar
Eu sou poeta
E não aprendi a amar...

Bobeira
É não viver a realidade
E eu ainda tenho
Uma tarde inteira
Eu ando nas ruas
Eu troco um cheque
Mudo uma planta de lugar
Dirijo meu carro
Tomo o meu pileque
E ainda tenho tempo
Prá cantar...
Prá cantar...

9 de Setembro...

Não, não estou contando os dias...
Só estou citando os dias Ímpares do mês de Setembro...
E o único motivo, é que AMO o mÊs de Setembro...
Sei que não precisava explicar, mas eu faço tanta coisa que não precisa...

[Boa NOITE]

7 de Setembro

Eu não estou bem... Não mesmo!

Mas hoje por algum motivo, acordei feliz... como há algum tempo não acordava...

Claro, o fato de ser 'Setembro' contrubui em muito pra essa repentina felicidade...

Ontem, eu fiz um cinema em casa... assisti 'O conde de MonteCristo'

Um cara que entrou no sistema, pra se livrar do sistema...

Essa palavra, sistema, é uma das causas do meu pesar...

É certo que sou do contra, e isso, me faz um mal danado...

Enfim, foi chocante o filme... mas não superou V de vingança...

Hoje acordei mais cedo do que costumo acordar aos domingos...

Fiz uma faxinha geral no meu quarto... pra começar bagunça-lo a partir de amanhã (segunda-feira) com a minha constante pressa...

Tentei fazer meus trabalhos da faculdade... sem sucesso... estava com muita dor de cabeça... tomei 2 dorflex, e agora estou num estado de relaxamento quase profundo...

Então fui pisar na rua agorinha e comprar um cachorro quente... [pausa: meu sonho é morar sozinha, num apartamento em Nova York, e ter um gato bem peludo cinza, e tomar café sentada a mesa perto da janela, ouvindo Water Deep, vendo a neve cair...] E levei meu livro, O corpo Fala, pra ler e observar as pessoas...

Enquanto eu esperava meu lanche, teve um acidente de moto bem na frente da lanchonete...

Todos foram lá ver... E eu fiquei lendo meu livro, confesso, fiquei entre ler o livro e cronometrar o tempo que levaria pra policia chegar... não foi nada grave, mas a policia demorou muito... muito mesmo...

Daí vim embora, comer... com uma extranha sensação de falta de pressão cardíaca...

Tenho que parar de tomar dorflex assim... e isso é sério!

Por fim, hoje coloco aqui umas palavras minhas... tava com saudade disso, de ter esse tempo... Tô com saudade de ter 'outros' tempos também...

"Se as flores realizassem meu sonho, eu as veria de longe sem colher não ia querer matar as flores... talvez dançaria em volta delas, como a borboleta faz... e isso seria suficiente pra mim... Se fosse o frio o responsável pela minha Dor, eu tiraria meu casaco, e andaria nua pra sentir com intensidade a única coisa que tenho... Mas se escrever nesse site interfere na minha condição, então escrevo provando pra mim que o tempo nunca é perdido..."

[Quero viver comigo, sem precisar me matar...]

"DEUS ME FARÁ JUSTIÇA"

5 de Setembro...

"Todos os dias quando acordo
Não tenho mais
O tempo que passou
Mas tenho muito tempo
Temos todo o tempo do mundo...
Todos os dias
Antes de dormir
Lembro e esqueço
Como foi o dia
Sempre em frente
Não temos tempo a perder...
Nosso suor sagrado
É bem mais belo
Que esse sangue amargo
E tão sério
E Selvagem! Selvagem!
Selvagem!...
Veja o sol
Dessa manhã tão cinza
A tempestade que chega
É da cor dos teus olhos
Castanhos...
Então me abraça forte
E diz mais uma vez
Que já estamos
Distantes de tudo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo
Temos nosso próprio tempo...
Não tenho medo do escuro
Mas deixe as luzes
Acesas agora
O que foi escondido
É o que se escondeu
E o que foi prometido
Ninguém prometeu
Nem foi tempo perdido
Somos tão jovens..."



[Essas músicas são também um paradoxo à falta de tempo... Queria mesmo minhas palavras nesse Setembro...]

3 de Setembro...

Alta noite já se ia, ninguém na estrada andava

No caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia

Ninguém com os pés na água

Nenhuma pessoa sozinha ia

Nenhuma pessoa vinha

Nem a manhãzinha, nem a madrugada

Nem a estrela-guia, nem a estrela d'alva

Alta noite já se ia, ninguém na estrada andava

No caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia

Ninguém com os pés na água

Nenhuma pessoa sozinha ia

Nenhuma pessoa vinha

Nem a manhãzinha, nem a madrugada

Nem a estrela-guia, nem a estrela d'alva

Alta noite já se ia, ninguém na estrada andava

No caminho que ninguém caminha, alta noite já se ia...

Primeiro de Setembro...

E a primavera...