quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Ou seja...


A força do medo que tenho me impede de ver o que eu anseio


A morte de tudo aquilo que acredito me tapa os ouvidos e a boca...


Porque na verdade, o meu silêncio é um grito!


A musica que eu ouço é triste ainda que bela...


A pessoa que amo é realmente amada mesmo que morta


Porque mesmo fugindo, carrego comigo a saudade


As palavras que eu falo; são ouvidas como clamor


e repetidas por um julgador...


Não são respeitadas,


Mas são a única coisa que resta a alguém inundado de sentimento...


Porque quando ouço, nunca não falo!


Que essa minha vontade de ir embora,


se transforme na calma e na paz que eu não mereço...


Que essa tensão que me corroi por dentro seja no mínimo explicada...


Porque sempre que eu penso, quero explodir como um vulcão!


E o pesar da solidão não se afasta,


e o convívio comigo mesmo está quase insuportável...


O espelho não me lembra mais a alegria da infância...


Porque a lembrança do que fui, confundo o que serei... E eu não sei...


É mesmo preciso, mais do que uma simples alegria


pra me fazer aquietar o espírito


E não estou ouvindo o teu silêncio agora...


Porque quando sou abrigo quero mesmo é me esconder...


A arte sempre me responde, e sabe bem que responde...


Mas ninguém pode entender porque é muito simples...


Porque mesmo na platéia, minha voz tráz uma canção, meu corpo seu movimento...


Não precisa me perdoar se eu enlouquecer de verdade


Não precisa se culpar...


Porque o amor, é amor e fim!