quarta-feira, 7 de dezembro de 2022

E sabe, esse foi o ano do tempo

É inacreditável a forma como o tempo forma os dias... e prece muito aleatório estar aqui escrevendo na madrugada, como fazia há tempos quase que como esperando a resposta do tempo... 

hoje, ele me responde, envolta com minhas escritas de 15 anos atrás... lembrando nitidamente dos meus 15 anos, da música que decidi marcar aquele aniversário... do significado de tudo que há tempo em minha existência. E assim, percebendo que cada vez que escrevo não sou eu só, mas minha alma e sua sede insaciável de viver. 

E é tão feliz, estar aqui, e ter ouvido todo o som que me fez escrever... o som de outras existências numa mesma vida, o som de muitas memorias... Uma dor que dói com toda razão de ser. 

Que bom que sobrevivi... que bom que estou aqui pra contar pra você, que nunca vai ler... eu não tenho leitores e isso é tão bacana. por que escrevo sem julgamentos, mas com sentimento do coração que me manda fazer... é sempre sobre amor! sobre o tempo, sobre Deus! 

O amor prevalece

 Quero falar de um presente estranho... que eu sempre sonhei, e que espero a anos. 

Não mais que de repente, materializa-se na minha frente a doce perfeição do engano... Mas eu me lanço! sem barreiras ou fronteiras, ela é a concretização de um plano! E ando paradoxal nos últimos encantos. 

Me abraça , me beija, me chama de meu amor e de onde é que diabos eu tiro tanta dor? Um sofrimento sem causa, sem arruaça. Ela é uma perfeição mas, não manda no meu coração... 

Talvez sua meninice ou minha madurez, eu inventei essa palavra pra rimar com a sensatez de não me deixar apaixonar assim, perdidamente. Mas tendo o controle da minha mente, posso ama-la a cada dia, na grande viagem da minha tristeza, encontros lindos com a alegria, de viver do lado de um ser humano iluminado cuja bondade é a maior que a minha agonia. 

Eu tenho sorte, eu sei. Mas eu quero ir pra casa.