sexta-feira, 17 de outubro de 2025

Eu só quero que você siga…

 Eu cheguei querendo muito não te ver, pelo menos,

Não te ver de perto… fui ao banheiro, percebi que você estava lá também… eu abri a porta, te vi, fechei a porta e esperei. Espero você sair. Mas foi pouco tempo que esperei… quando abri, estava eu e você, e mais ninguém… 

Elogio? Afirmações? E um, daqueles abraços que só eu entendo… era eu e você ali… tudo o que eu não queria ver acontecer: pausa, silêncio, sentimento.

Eu realmente, realmente… realmente não esperava nada disso de hoje, eu esperava tudo ao contrário. Mas você estava mais do que dentro de mim, estava em mim mais do que nunca esperava. E, pega de surpresa, entrelacei meus dedos em suas mãos, olhei sim nos seus olhos com afeição, peguei pela cintura e… faltou berço… pra abrigar um amor nascente… nascente da eternidade ✨ não sei menina, até quando isso vai durar 

Como o tempo vai e o vento vem…

 Eu fechei porta, logo assim que te vi passar… fugindo de você como um passarinho foge do ninho… fugindo de você, como quem sabe que vai te encontrar… nos sonhos, nas historias, de morrer com você… de Romeu e Julieta, de Tristão e Isolda? 

Em outras vidas? Nas tantas vidas que essa vida trás… eu me programei hoje pra uma noite distante, sozinha. Mas você estava lá, na minha… e eu me vi responsável, por te fazer brilhar! O palco é seu, e eu, sou sua maior fã. 

Mas, dentro do seu abraço, inesperado, inacabado, eterno… e de cada detalhe programado, pra ser o que tinha que ser… o brilho nos olhos, a presença. 


Aonde for não quero dor, eu tomo conta de você, mas te quero livre também… 

domingo, 28 de setembro de 2025

Setembro A-final

 Tem tantas coisas que eu queria escrever, que eu deveria escrever.  Ando me sentido presa, com medo. Feliz e triste, animada e desanimada. Com muita vontade de viver e também de não. 

Medo. E coragem… É bom setembro, queria que que todo ano fosse setembro… flores em primavera, vida florescendo. Flores desabrochando, todo universo acontecendo…

E aquela antiga paixão, que ressuscita a cada São João, amor que nunca vi morrendo. É como se fosse então esse o tema da vida que venho vivendo, mas não. Continuo sonhando e morrendo.

QUARENTA anos de melancolia. De ver o que ninguém é capaz de ver e jamais conseguir me fazer entender. Anos quarenta… quarenta. Número pesado? Ou so súper estimado? 

Eu quero morrer, ainda como sempre quis, mas não vou tentar nada contra mim… DA LUTA NÃO ME RETIRO! Vou ficar bem viva ate o fim dessa vida! Haverá muita vida em mim. E viverei vivendo o amor que mereço, que preciso pra seguir com essa coragem assim. 

Quero dizer dessa noite de domingo de setembro, obrigada, dengo! Obrigada VÊNUS 🌞✨💙

sexta-feira, 29 de agosto de 2025

Casa

 Não tem algo de romântico pra dizer?

Eu ficaria nesse abraço pra sempre.

Forte e tão tão tão sereno. Tão pequeno e tão tão tão grande! Eu ficaria nesse abraço pra sempre. Sentindo seu coração quietinho… batendo, e tudo mais que você emana me envolvendo em uma canga, pés na água, o sol tocando e o vento do mar… eu morreria ali te abraçando, pra em outra breve vida te encontrar, e te reencontrar. E renascer em mim pra continuar e continuar a te abraçar pra sempre, pra todos os “sempres” 

Eu ficaria nesse abraço pra sempre. Pra ouvir sua voz me falar ecoando em minha mente, que ficaria nesse abraço pra sempre 

Nada romântico pra dizer. Das casas, das causas… que demoramos demais pra nos reconhecer. Mas é bom saber, que sabemos. 


sábado, 2 de agosto de 2025

Almanaque

 Pra onde vai o meu amor, quando o amor acaba?

No segundo dia, ela chega feliz, no mês do tempo silenciando o suor que escorre por meu corpo no complexo exercício de controlar a sensação de amor. Aquela que tinha se acabado no mês passado e como quem nunca foi, voltou. 

 Pra onde vai o meu amor, quando o amor acaba?

O único, uníssono, valente! Amor de Alma. Pra onde vai? 

quarta-feira, 2 de julho de 2025

Tira ela de mim

 Eu sempre tive uma queda pela dualidade. Desde de minha adolescência, as voltas com duos de amores estranhos... Esse mês de junho, depois de três anos, foi marcado pela sobriedade. E eu me vi livre de uma amarra emocional. paixão pela qual eu cultivava por hábito. 

Posso afirmar, límpida e claramente, que o amor é só um! Que o amor é uníssono. 

Eu a aceitei, integrei e a libertei. O amor é único, o amor é um, o amor é só um.

sexta-feira, 2 de maio de 2025

E eu fico comovido de lembrar o tempo, e o som...

 E no primeiro dia, caminhava, corria e sentia o cheiro da flor, do jasmim, e falava de dor, e sorria mesmo assim.

No primeiro dia, e o primeiro mergulho, em outro mundo infinito verde mar azul, e o arco-íris do final e afinal sobre rodas e um o céu nublado da estação com folhas secas que enfeitam e arrumam o chão para que que eu consiga ficar aqui na terra, e não flutuar com o contar de tantos abraços nos braços, pernas cabelos sal e canto da boca... pra não voar no olhar de pérola castanha tão cheia de expressão. 

Escolhi essa música pra trilhar o segundo dia, com a taça de vinho que em meus melhores sonhos eu não beberia, o incenso, o céu cinza e vontade de assimilar a busca pela sabedoria e o presente que veio me entregar. 

Busca, no primeiro dia mudar. Busca no segundo dia, ficar. 

domingo, 27 de abril de 2025

Outono


 As tardes de outono tem um misto de cores muito especial... Gosto de sentir a brisa que já não é tão quente como no verão, e nem tão gelada como no inverno... Não que aqui, nesse estado, seja assim, tão perceptível a mudança da estação... Mas, é fácil perceber, se a gente coloca um pouquinho de presença, se a gente sente com atenção. 

Meu coração foi se embora hoje, e olha, eu nem  sou muito de falar dela não... Mas bastou essa distância geográfica que começou a doer, e quando dói, eu escrevo pra mim mesma, que é um jeito de me acolher... Ela se foi e eu queria escrever um reflexivo e longo texto falando sobre apego, mas, por fim, tudo que saiu foram palavras suaves de outono. Pensei em escrever sobre o amor ou o costume. A carência e o medo da solidão... mas, se algo pode ser mais acalanto do que o calor do verão que passou são os ventos que passeiam e me tocam, tranquilamente, nessa tarde de outono.

  - A ausência dela me faz presente em minha própria estação... E eu as sinto dentro de mim; ausência e presença. 

Não é apego. Não é medo... medo de solidão. É uma genuína admiração! Assim sentada assistindo o entardecer... e o brilho das estrelas que vão surgindo, uma a uma no céu... eu a amo, ela é como uma verdadeira paisagem outonal. Cheia de cores especiais e uma ventania serena, e um cheiro doce. Como folhas coloridas que sonhei, e o colorido que apenas o Sol do outono sabe fazer nas nuvens das tardes... ela sabe se fazer amar. É o amor das minha vida inteira.